Por um segundo, os olhos de Vincenzo se estreitam, o maxilar trava, os punhos se fecham com força.
A raiva sobe, corrosiva, queimando por dentro, enquanto o cano da arma permanece firme contra seu queixo.
— Um suspiro errado, Lucchese. — Giuliano rosna, a voz grave, baixa, carregada de ódio contido. — E eu espalho teus miolos por esse maldito corredor.
— Você tem exatamente três segundos para decidir se puxa essa merda de gatilho…
— Cala essa boca. — Interrompe, pressionando ainda mais a arma, forçando a mandíbula dele para cima. — Nem tenta jogar esse jogo comigo, figlio di puttana.
— Abaixa essa merda. — Ordena, entre dentes, a voz firme e carregada de ameaça.
— Ela quase morreu! — Grita, a voz rasgando, uma mistura de dor, desespero e fúria. — E se ela morrer, eu juro, Vincenzo, você irá junto.
— Acha que consegue, Giuliano? — Pergunta, pressionando ainda mais o queixo contra o cano. — Então me faça esse favor, aperta essa porra de gatilho. — Desafia, encarando-o sem piscar, dire