Vittoria permanece imóvel por um instante, os olhos arregalados diante do corpo de Antonella desabado no chão, a respiração presa na garganta como se o mundo tivesse parado.
O choque a atinge em cheio, mas não dura mais do que alguns segundos, a adrenalina e o instinto logo falam mais alto.
Com um movimento rápido, ela se ajoelha ao lado da rival caída, ignorando o rasgo do próprio vestido enquanto leva a mão até o pescoço de Antonella, em busca de um sinal vital.
— Ela está viva. — Vittoria sussurra, sem erguer os olhos, como se a constatação fosse mais para si mesma do que para Seraphina.
Seraphina se apoia na pia, o corpo frágil cedendo ao peso do medo, enquanto luta para conter o tremor que ameaça derrubá-la.
As mãos trêmulas cobrem o rosto, mas não conseguem esconder os olhos arregalados e marejados, que deixam transparecer toda a incredulidade diante da cena que se desenrola.
— Meu Deus, e agora, Vittoria? — Seraphina pergunta, a voz trêmula e entrecortada, cada palavra embargad