Vincenzo permanece imóvel diante da porta, a mão ainda apoiada na madeira, e então deixa escapar um riso baixo, quase imperceptível.
— Você tem coragem, bella. — Vincenzo declara, a voz grave ressoando firme, cada palavra revelando que o deboche dela, em vez de afastá-lo, somente o instiga ainda mais. — Mas não se engane, cada afronta tem um preço, e o seu será alto.
E sem esperar que ela o provoque ainda mais, Vincenzo se afasta, os passos firmes ecoando pelo corredor até o quarto vizinho.
No interior, cada movimento ao despir-se carrega o peso de sua frustração: os gestos são bruscos, a respiração irregular, e o silêncio só amplifica o estresse que o corrói.
Ele aperta os punhos, irritado não apenas com Vittoria, mas consigo mesmo, porque sabe que não pode cobrá-la, não quando a razão de toda aquela distância, da fúria e do desprezo dela, recai inteiramente sobre suas próprias escolhas.
Vincenzo se deixa cair sobre a cama, o peso do corpo afundando no colchão que, de tão vasto, pare