A noite caiu devagar, tingindo o céu de tons quentes que se misturavam às luzes da cidade. Elisa e Rafael estavam em seu apartamento, um refúgio de silêncio e cumplicidade. A música suave tocava ao fundo enquanto ela terminava de acender algumas velas espalhadas pela sala. Rafael a observava com um sorriso discreto, encantado com cada gesto, cada curva, cada expressão.
— Você sabe que não precisa fazer nada disso pra me conquistar — ele disse, com a voz rouca, caminhando em direção a ela.
Elisa se virou lentamente, os olhos brilhando na penumbra das chamas.
— Eu não tô tentando te conquistar, Rafael. Só quero que essa noite seja... nossa.
E foi. Em todos os sentidos.
Ele se aproximou, os dedos percorrendo devagar o rosto dela, contornando os lábios, descendo pelo pescoço. Elisa fechou os olhos, sentindo a pele se arrepiar sob o toque quente. Rafael a beijou com delicadeza, mas havia urgência ali — não de pressa, mas de entrega. O desejo entre eles não era apenas físico, era e