Capítulo 11
Seu rosto, no entanto, perdeu toda a cor num piscar de olhos. O sorriso desapareceu, substituído por uma máscara de horror. Suas mãos começaram a tremer.
— Zay? — Beatriz perguntou, alarmada. — O que foi?
Sem dizer uma palavra, Zaya virou a tela do celular para que todos pudessem ver.
Não era uma mensagem de texto. Era uma foto. Uma foto do café onde Beatriz costumava parar todas as manhãs, o mesmo local do sequestro. A imagem havia sido tirada de um ângulo baixo, como se alguém estivesse sentado em uma das mesas externas. Em primeiro plano, sobre a mesa de metal, havia dois cafezinhos intactos. E ao lado deles, cuidadosamente posicionado, estava o pingente de uma pulseira que Zaya reconheceu instantaneamente. Era um pequeno coração de prata que ela mesma dera de presente a Beatriz no aniversário de vinte e cinco anos. Beatriz o usava sempre. Ele havia sumido durante o sequestro.
Não havia texto. Não era necessário. A mensagem era clara como cristal: "Estamos por pert