O sol começava a surgir no horizonte quando Isabela e Leonardo estacionaram o carro em frente à antiga casa de praia da avó dela. Era uma construção modesta, de alvenaria branca com detalhes azuis desbotados, janelas de madeira e um portão enferrujado que rangia ao menor toque.
— Uau... isso parece cenário de filme — comentou Leonardo, ajustando os óculos escuros. — Um daqueles filmes que você sabe que alguma coisa vai acontecer... só não sabe se é boa ou ruim.
— Acho que é exatamente essa a sensação — respondeu Isabela, descendo do carro.
Ela vestia um vestido leve, branco com estampas florais azuis, que balançava suavemente com a brisa salgada do mar. Os cabelos presos em um coque solto deixavam seu pescoço exposto, e Leonardo se pegou admirando-a em silêncio por alguns segundos.
— O que foi? — ela perguntou, percebendo o olhar dele.
— Nada... só pensei que talvez seja ilegal alguém ser tão bonita às sete da manhã.
Ela riu, balançando a cabeça, e os dois caminharam até a entrada. O