O avião tocou o solo de Florianópolis sob um céu azul vibrante. O cheiro de maresia invadiu as narinas de Elisa assim que saíram do aeroporto. Ela segurava firme a mão de Leo, enquanto Rafael empurrava a mala maior com um sorriso contido.
— Lar, doce lar — Rafael disse, olhando para Elisa com um olhar cúmplice.
— Nem acredito que estamos de volta. Parece que se passaram semanas em dois dias.
— Foi intenso. Mas você foi incrível, como sempre.
Elisa sorriu, mas o cansaço estampado em seu rosto deixava claro que o alívio de estar em casa não apagava o peso do que ainda viria. A batalha legal começaria oficialmente dali a três dias, com a primeira reunião com o advogado. Mas havia algo mais urgente: reconectar-se com sua nova rotina, com o presente que ela escolheu construir.
Ao chegarem em casa, Leo correu para o quintal como se tivesse reencontrado o paraíso. O cachorro da vizinha latiu ao vê-lo, e logo os dois já estavam brincando na grama como velhos amigos.
— Eu senti falta disso — E