Após o beijo quente no estacionamento do Café do Lago, Isabela e Leonardo voltaram para o hotel. A tensão da conversa com Adriano ainda pairava no ar, mas a presença dele, firme ao lado dela, era um bálsamo que acalmava suas tempestades internas.
Já no quarto, ela jogou o blazer na poltrona e se sentou na beira da cama, apoiando o rosto nas mãos.
— Você vai ficar repetindo essa cena dramática até quando? — Leonardo provocou com um sorriso maroto, largando as chaves sobre a cômoda.
— Até o mundo parar de me dar plot twists dignos de novela das nove — respondeu ela, sem conseguir conter o riso.
— Você não acha que é hora de virar roteirista e assumir o controle da história?
— Seria ótimo... se a vida deixasse.
Leonardo se aproximou, agachando-se na frente dela. Seus olhos escuros encontraram os dela com firmeza.
— A gente precisa se antecipar. Você está cercada, Isa. Não adianta só reagir. Está na hora de atacar.
Ela respirou fundo e assentiu.
— Eu pensei em algo. — Levantou-se e pegou