O sol se despedia atrás do mar calmo, tingindo o céu com tons alaranjados e dourados. Helena caminhava descalça pela areia morna da casa de praia onde tudo havia começado a se reencaixar. O vestido leve branco voava suavemente com o vento, e o som das ondas batendo ritmadamente era como uma canção de despedida dos dias difíceis.
Dante apareceu atrás dela, agora com aquele olhar sereno e apaixonado que só ele sabia ter. Usava uma camisa de linho aberta no peito, revelando a pele bronzeada, e uma bermuda clara. Em suas mãos, uma caixinha pequena, forrada de veludo azul.
— Você está tão linda — ele disse, com um sorriso nos lábios e os olhos brilhando. — Quase não consigo acreditar que essa mulher maravilhosa é minha esposa... de novo.
Helena se virou, sorrindo, mas com os olhos marejados.
— Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que a vida nos daria uma segunda chance... E que ela seria ainda melhor que a primeira.
Ele a abraçou por trás, encostando o rosto em seu pescoço.
— Porque ag