O príncipe de ouro de Dubai, Rafique, sempre foi cheio de extremos, e sua vida acelerada acabou em um trágico acidente de moto, em uma rodovia próxima ao deserto. O príncipe, antes lendário por sua inteligência e vivacidade em festas e disputas de jogos em várias modalidades, agora vive seu maior desafio. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Talvez um feitiço tenha sido lançado sobre ele ou conspiração de poder. Afinal ele era extremamente incrível como piloto para cometer um erro tão bobo que deixou em coma, se tornando assim o príncipe adormecido. Como herdeiro principal da família, por ser o único de sangue puro, e com o pai descobrindo uma doença gravíssima, um plano ousado foi proposto por sua mãe, Annia, e aceito pelo sheik, seu pai, Hassan. Por uma grande trama do destino, costurada por sua madrinha, a brasileira Isodara Oliveira vai para Dubai realizar seu sonho de infância: conhecer os Emirados Árabes Unidos e comemorar seus 18 anos. E assim, ela fará o impensável. Sob ameaça de matarem sua madrinha, aceita vender seu ventre para gerar o filho do príncipe adormecido.
Leer másCapítulo 50O príncipe Adormecido — Não entendo, habbibti, de quem você está falando? — abraçou Isadora e beijou sua testa. — É sobre o seu irmão, Taric, ele está praticamente forçando a prima de Kaisle a ser amante dele, ela a Kamia que dorme com ele, não a princesa persa.— Entendo, mas isso não é problema nosso Isadora, meu irmão faz do casamento dele o que bem quiser, porém eu não aceitaria me casar e dormir com outra mulher. — Então Rafique, é isso Kamia foi obrigada pela prima, e seu irmão se aproveita dela, os pais dela estão na persa e Kaisle ameaça Kamia para ela aceitar essa situação. — Certo habbibti, você fez bem em me contar isso, mas eu realmente não posso fazer muito pela moça, se Taric a tem como sua concubina e a esposa dele que deu, é aceitável na nossa cultura. Isadora ficou lívida e revoltada com a resposta sobre a cultura machista dele, e queria saber se Rafique tinha concubinas, na verdade amantes. Por isso, imediatamente sentou
Capítulo 49O príncipe Adormecido Kaisle não amava o marido. Nunca a amaria. Para ela, o casamento com Taric fora apenas o pagamento de uma dívida entre as famílias para evitar uma guerra de sangue, e esse acordo entre as duas dinastias, fora uma manobra fria do Sheik Hassan para manter a estabilidade entre a Pérsia e futuro trono de seu filho príncipe Rafique. O coração dela seria do príncipe Rafique, se tudo tivesse acontecido, e maldita brasileira não tivesse tomando seu lugar, mas a mudança de noivo fora demais para ela, e ela então dera seu coração a outro. Mas, seu amante estrangeiro se fora, porém ela não se importava em alimentar o desejo do marido com outra mulher, desde que isso a livrasse de deitar-se com ele. Não, ela nunca seria de Taric. Ele não era suficiente para ela. Era Kamia, a sua prima e serva, quem carregava esse fardo. Bela e delicada, com olhos escuros que brilhavam de ressentimento, ela se entregava a Taric como se fosse ela a mulher dele. Os dias
Capítulo 48O príncipe Adormecido A celebração após a cerimônia foi um espetáculo. Banquetes fartos, dançarinas, música ao vivo. Rafique, como sempre, não desgrudava de Isadora. Eles dançaram juntos sob os olhares de todos.Os dois se moviam em perfeita harmonia, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido.— Você está ainda mais linda do que no dia em que me casei com você, habibti. — sussurrou ele em seu ouvido.Isadora sorriu, sentindo o coração disparar. — E você… ainda consegue me deixar sem ar só de me olhar assim, meu príncipe.Ele a girou delicadamente, depois a trouxe de volta para seus braços, beijando-lhe a mão diante de todos. O gesto, simples, mas carregado de devoção, arrancou suspiros da plateia.A mídia internacional não perdeu o espetáculo: flashes, câmeras e jornalistas capturaram cada detalhe, exaltando o casal como símbolo de amor e poder.Enquanto isso, Taric exibia a esposa como troféu, mas sem a ternura de um homem apaixonado. Kaisle sorria apenas para as
Capítulo 47O Príncipe Adormecido Um mês depois…O casamento de Taric e Kaisle a princesa persa foi anunciado como um marco histórico. Os jornais estampavam manchetes sobre a união do reino de Al-Nahyan com a nobreza persa, um pacto que consolidava acordos de petróleo, terras e poder. O palácio de Al-Nahyan Salim estava coberto de preparativos luxuosos. Era véspera do grande casamento de Taric, irmão mais novo de Rafique, com a princesa persa Kaisle. Mas por trás do luxo e dos discursos oficiais, a verdade era outra: não havia amor entre os noivos.A união representava e tratava-se de uma aliança política entre reinos, a cerimônia iria reunir reis, príncipes e embaixadores de todo o Oriente Médio e dos Emirados.Mas enquanto os jardins eram enfeitados com rosas importadas do Irã e as tendas de seda bordadas erguiam-se no pátio principal, dentro dos aposentos do Sheik Hassan reinava uma tensão. O sheik estava cada vez mais fragilizado. O câncer nos rins avançava de forma implacáve
Capítulo 46O Príncipe Adormecido Ela fechou os olhos e o abraçou forte, com lágrimas de emoção nos cantos dos olhos.E sem querer dormiu de novo preguiçosa entre os lençóis. Quando ela abriu os olhos novamente, encontrou Rafique sentado à beira da cama, já de banho tomado todo cheiroso e de calça de algodão e camiseta leve, o cabelo molhado e o olhar cheio de desejo preguiçoso só para ela completou a cena perfeita.— Bom dia, habibti… — ele murmurou, inclinando-se para beijar-lhe os lábios. O hálito limpo, gostoso e morno dele, a fez arrepiar inteira. — Nossa eu preciso tomar banho, você já está tão cheiroso. — Posso te ajudar…?Ela mordeu o lábio, fingindo hesitar. — Ajudar, ou aproveitar?— olhou duvidando das boas intenções dele.Ele sorriu sedutor, os olhos escurecendo. — Com você não existe ajuda inocente… habbibti, mas posso tentar se é isso que você quer.Rafique a pegou no colo como se fosse uma pluma, levando-a até o banheiro de mármore claro. O v
Capítulo 45O Príncipe Adormecido Os corpos ainda colados, suados e saciados, respiravam no mesmo compasso. O quarto estava impregnado pelo cheiro do desejo deles, pelas marcas de um amor que os consumiram.Rafique, afrouxou o abraço e o ritmo da respiração e, lentamente, deitou-se ao lado, puxando Isadora contra o peito. Beijou a testa dela com delicadeza, como se aquele gesto pudesse apagar qualquer dor.— Você está tremendo… — murmurou, passando a palma quente pela pele úmida dela. — Eu te fiz chorar.Isadora engoliu em seco, escondendo o rosto no pescoço dele. — Não foram lágrimas de dor… — confessou, com a voz fraca. — Foram lágrimas de tudo que sinto e não sei lidar. Coisa de gravidez, acho.Ele fechou os olhos, absorvendo cada palavra. Então, levou a mão até o ventre dela, acariciando devagar, como se tocasse em algo sagrado. — O ventre de uma mulher é o maior presente que Allah pode dar. — disse com reverência. — E você foi ricamente abençoada por ter três bebês
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