Mundo de ficçãoIniciar sessãoMatteo:
A forma como ele falou de Giulia, como se ela fosse algo que ele pudesse tomar, fez meu sangue ferver. A ideia de Alexis sequer imaginar o que era meu, de pensar que poderia tocá-la, consumiu-me por inteiro. Não consegui tirar as palavras da cabeça enquanto esperava por ela. Cada minuto se arrastava, alimentando a raiva e o ciúme.
A porta se abriu devagar, e ela entrou, iluminada pelo sol pálido da tarde. A suavidade em seus olhos fez meu estômago se revirar. Ela sorriu, sem perceber o caos que se acumulava em mim, à beira de uma tempestade.
— Oi — disse, largando a bolsa sobre a poltrona.
Não respondi. O silêncio encheu o quarto como um veneno lento. Giulia se virou para mim, e quando nossos olhares se cruzaram, o sorriso dela vacilou.
— Está tudo bem? — A doçura na voz dela acendeu algo mais sombrio. Mas não era apenas desejo. Era um







