Matteo:
Estávamos na Nox há cerca de uma hora antes de ser consumido pelas conversas de negócios. Passei mais de trinta minutos lidando com associados da Blackwood, abordando assuntos que exigiam minha atenção imediata. Quando finalmente terminei e me virei para voltar a Giulia, uma voz familiar me parou.
— Ora, ora, ora — disse Bianca, sua voz rouca misturando-se ao som pesado da música do clube.
Virei-me lentamente, encontrando-a segurando uma taça de champanhe. Como sempre, ela exalava uma combinação de ferocidade e beleza, uma mistura que eu sabia que ela usava como arma.
— Parece que todos os rumores são verdadeiros, afinal — continuou, os lábios curvados em um sorriso calculado.
Eu soube naquele instante que Bianca estava ali apenas para causar problemas.
— Bianca — respondi, quase rosnando, enquant