Matteo:

A casa nos Hamptons que pertencia aos meus pais era um dos meus refúgios favoritos quando eu era criança. Todo verão íamos para lá, passávamos horas nadando no mar, deitados ao sol, apenas aproveitando a companhia um do outro.

Era o refúgio dos Romano, um santuário intocado pela escuridão que Alessandro e a Blackwood trouxeram para minha vida. Depois da morte da minha família, a casa ficou fechada. Nunca tive coragem de voltar lá sozinho. As memórias eram pesadas demais para enfrentar sem companhia. Mas hoje, pela primeira vez em vinte anos, eu estava pronto para cruzar aquela porta.

A casa era uma construção de madeira imponente, aninhada à beira de uma vasta faixa de areia branca. Para mim, aquela casa não era apenas um refúgio — era um lar que eu ansiava reencontrar. Agora, seria o lar de Giulia tamb&ea