"Esperança se apaixona perdidamente pelo milionário Asthon Greenspan, mas o amor deles é proibido porque ele é o pai da sua melhor amiga. Apesar das potencialmente desastrosas consequências, ela se aventura em um perigoso jogo de sedução com o homem que a faz suspirar. Com seu corpo musculoso e sua fortuna deslumbrante, Asthon se torna sua irresistível obsessão. Eles conseguirão superar as barreiras do amor e encontrar a felicidade juntos, ou estão destinados a uma vida de segredos e mentiras?"
Leer másEspero se sentiu humilhada. Como ela poderia ser tão má? Ela nem merecia ser chamada de mãe. E para quê? Parecia que não se importava com o peso dessa palavra. Tudo o que fazia era cuspir em todos os lugares.
- Odeio você, odeio você e odeio você! - repetiu incessantemente. A mulher na sua frente a olhava como se quisesse matá-la. Seus olhos afiados já a atravessavam daquela maneira que poderia subjugar qualquer um. No entanto, ela não tinha medo, apenas sentia um ódio profundo. Agora ela vinha dizer que ela era uma inútil, que não servia para nada. Tudo aquilo a afetava. Será que sua crueldade não tinha limites?- Eu também digo o mesmo. Você nem deveria continuar debaixo deste mesmo teto. Você não é e nunca será minha filha - disparou, deixando a jovem congelada. Ela não conseguia acreditar nas palavras dela. Por que ela dizia que não era sua filha? Ela não entendia nada. Agora estava perdida e surpresa com o que ela dizia. Durante muito tempo ela considerou aquela mulher sua mãe, mas agora a tratava de forma vil.- Não é que eu me sinta orgulhosa de ter você como mãe. Nem mesmo merece que eu te chame assim - olhou-a profundamente. A raiva havia transformado suas feições em vermelho e a via com um olhar impiedoso. Não podia evitar, estava começando a odiar aquele personagem.Em resposta, tal Marie sorriu com escárnio e colocou as mãos na cintura. Lançou-lhe um olhar zombeteiro. Hope não compreendia a sua forma de ser. Por que diabos ela estava mostrando agora as garras e se comportando como uma cadela?- Você não entende nada. Você não é minha filha. Eu nunca te carreguei em meu ventre. Na verdade, você é minha sobrinha, mas nunca te disseram a verdade. Por sua culpa, minha irmã morreu. Ainda assim, eu estava disposta a te pegar e cuidar de você. Mas durante todo esse tempo vivi te vendo como ela. Minha querida irmãzinha deveria estar aqui, não você - disse sem filtros nem precaução, soltando uma bomba que deixou Hope estupefata. Ela não podia acreditar que tudo o que Marie havia dito fosse verdade.Como era possível que não lhe tivessem dito a verdade antes? Ela queria correr e encontrar um refúgio, mas agora não podia nem pensar com clareza. O que Marie havia lhe dito a desmoronou.Saber a notícia sem filtros prendeu seu coração e a deixou em estado de surpresa. Tudo caiu sobre ela como um balde de água fria. Olhou para Marie enquanto tentava processar todas as informações que lhe havia dado. Parecia um pesadelo ou um sonho ruim.Embora Marie nunca tivesse se comportado como uma pessoa má, agora que mostrava seu outro lado, a alma de Hope caía aos seus pés. Essa razão soava dolorosa, pois lhe dizia que era culpa dela a morte de sua irmã. Agora não apenas sentia raiva, mas também uma enorme vontade de chorar, como se fosse uma criança pequena que precisava de alguém ao seu lado para se sentir segura, braços nos quais se apoiar e que lhe oferecessem proteção. Além disso, ansiava ouvir que tudo ficaria bem, embora parecesse que tudo estava dando uma reviravolta brutal e a conduzia por um caminho completamente diferente do que estava acostumada.Não sabia como Marie lhe havia ocultado a verdade durante tanto tempo, a que estava jogando ou o que esperava para revelar que não era sua filha. Ela havia esperado anos para lhe dizer isso, simplesmente não podia ser verdade. Sem se importar com Marie que estava ali, sentou-se no sofá mais próximo da sala e começou a chorar sem parar. Precisava tirar tudo o que sua alma sentia para poder se sentir melhor, pelo menos um pouco mais aliviada. Seria difícil para qualquer um processar tudo isso. Era uma verdade, e não uma qualquer, mas uma que explodiu e a deixou em ruínas.Desde esse exato momento, ela começou a se sentir diferente. Não se reconhecia mais, tudo lhe parecia uma montagem e sua vida parecia uma paródia.-Não é verdade, isso não é verdade - recusava-se a aceitar. Dolorida por se ver no meio de tudo isso, ela era a culpada por alguém ter morrido? E não apenas qualquer pessoa, mas sua mãe. Era pior do que levar um soco no estômago. Ela havia estado vivendo todo esse tempo em uma mentira absurda e, de alguma forma, sentia-se presa nela.Com as palmas das mãos cobriu o rosto. Não parava de chorar. Tinha o coração cheio de um mar que deveria derramar por suas bochechas. Sentia-se destruída com a ideia de que a mulher diante dela não era sua verdadeira mãe. Agora entendia essa indiferença, a qual tolice havia ignorado durante toda a sua vida. Todo o tempo que passou perto de sua mãe, não percebeu ou simplesmente não se importou.Após descobrir a verdade, agora parecia estar debaixo do mesmo teto que uma estranha. Seus olhos já não viam aquela mulher como a mãe que ela um dia foi, apenas restava o reflexo de alguém que a odiava e a quem ela não merecia nem uma mínima parte do amor que tinha por ela. Ao mesmo tempo, pensou em seu pai e o viu como um mentiroso. Ele nunca esteve disposto a contar a verdade, talvez por medo, vergonha ou alguma outra razão. Poderia até ser que ele nem fosse seu verdadeiro pai biológico, a menos que sua tia não se importasse em ficar com o homem de sua irmã depois que ela perdeu a vida. Essa era outra pergunta que girava incessantemente em sua cabeça, e ela ansiava por uma resposta. Agora que os segredos estavam sendo revelados, era hora dela também conhecer a resposta para essa pergunta.E para piorar, Marie, sua tia, não havia terminado de contar tudo. Era apenas o começo de uma realidade que a esmagaria e a deixaria quebrada como nunca antes. Nesse estado de desolação, Marie não se importou em continuar relatando o que aconteceu, o que a deixou ainda mais impotente e culpada por um acontecimento do passado que provavelmente poderia ter sido evitado.Hope abriu os olhos quando amanheceu no dia seguinte e sentiu-se dolorida. Ela inspecionou seu corpo e, ao se ver deitada em uma cama, encontrou-se desorientada e totalmente confusa com essa cena. Não compreendia como tinha acabado ali, até que as lembranças daquele acidente fatal voltaram à sua memória como um balde de água fria e começou a chorar.Nesse momento, uma enfermeira entrou na sala e a acalmou. Ela não podia ficar muito chateada, pois isso não fazia bem a ela ou ao bebê. Perguntou à mulher onde estava seu filho e o que havia acontecido, embora já soubesse a resposta, mas temia por aquele bebê que carregava em seu ventre. Y e se eu tivesse perdido? Eu não conseguia nem imaginar.- Não se preocupe, seu bebê está perfeitamente bem e você vai se recuperar —respondeu a enfermeira.- Preciso de ver o Asthon. Maldición droga! Dónde Onde está Asthon? Dónde onde?! - exclamou desesperada.- Tem de se acalmar. vou chamar o médico.Depois de um tempo, o médico entrou e explicou o que
Especial Especial? A palavra tinha um significado muito importante, de fato, poderia até ser considerada um sinônimo dela; em todo caso, não tinha um único atino para o que Ashton planejava.- Vou ficar com a vontade de saber, já que você não quis me dar uma única pista.- Acho que você sabe, só precisa pensar um pouco mais.- Estou fazendo tudo o que posso e não dou com nada.Ele beijou seus lábios antes de se afastar para terminar de pentear o cabelo. Ele não lhe diria nada. Assim que estavam prontos, eles embarcaram no carro e partiram sem imaginar que o pior estava prestes a acontecer.***Alicia deixou cair o telefone no chão ao saber da notícia. Eu odiava que algo assim estivesse acontecendo e quase ia para a inconsciência. Salvatore veio até ela para consolá-la.- Pai e Hope, eles... No Não, Não e não!Ele pegou a ligação para ela, que não podia mais falar.- Aló, explicar pode explicar-me o que está a acontecer?- Senhor, sou o médico da...E ele explicou o local de trabalho,
- Claro. És o chefe. - repetiu. Como ele disse, ele a levou para casa e ela prometeu que ficaria descansando, pois a conhecia muito bem e sabia o quão inquieta ela poderia se tornar, para não ficar em um só lugar. Ashton voltou a retomar o caminho para a empresa, mas ficou em atender o telefone se acontecesse alguma emergência. Naquele dia, os dois tinham planos de ir a um restaurante; à noite, Ashton teve uma surpresa que a jovem não imaginava, não tinha sequer a menor suspeita. Por sua vez, quando se encontrou no quarto que costumava ocupar quando o deles era algo furtivo, procurou algum dinheiro que costumava ter naquela mesinha de cabeceira e decidiu ir a uma farmácia. E contou tudo para Alice para evitar mais surpresas. Dessa forma, a amiga a acompanhou para comprar o teste e estava lá à espera que os eternos cinco minutos passassem para poder ver o resultado. - Oh meu Deus! Meses atrás, eu disse para você se colocar no meu lugar e agora acho que você literalmente o faz. Se
O tempo foi passando cada vez mais rápido e a barriguinha de Alicia crescia. Ela parecia mais bonita a cada dia que passava e radiante. Ela agora havia se mudado com Salvatore para um apartamento luxuoso na cidade de Nova York. Ainda assim, o interior do apartamento proporcionava conforto incomparável e parecia que ele não estava nos subúrbios. Tudo era calmo, o que ela precisava.***Na noite daquela quinta-feira, Hope voltou a entregar-se de corpo e alma ao seu homem, a quem amava.Asthon sempre soube tocar todas as partes de sua pele e desenhar a paixão, repassando os centímetros de sua fisionomia perfeita. Quando o ato de amor acabou, eles ficaram juntos. Então, a jovem ficou suspensa naquele pensamento que não deixava de percorrer sua mente. Ela estava se sentindo um pouco estranha naqueles dias e estava com medo de que o inevitável estivesse acontecendo. Ela sempre lembrou que ele se protegia, até ela começou a tomar as pílulas. Mas sempre havia essa pequena possibilidade, como
Com tantas mudanças acontecendo, Ashton e Hope continuaram mantendo o segredo de seu relacionamento. Também lhes acontecia que não viam o momento certo para contá-lo.Enquanto decidiam quando fazê-lo ou não, estavam vivendo plenamente a experiência de Alicia, que já se preparava com antecedência para a chegada de seu bebê. Certamente, faltavam alguns meses para ela dar à luz, ainda assim ela havia decidido se apressar em busca de tudo o que seu filho precisaria. Ainda não se sabia se ela seria menina ou menino, embora ela não tivesse preferência. Salvatore tinha muita certeza de que seria uma princesa, ou era sua vontade de ter uma menina. No entanto, ele também deixou claro que uma criança seria bem-vinda com o mesmo amor.- Ashton, o que achas que estás a fazer? - ele o havia reclamado diante de seu comportamento brincalhão. Ele estava lavando os trastes quando ele apareceu atrás dela e o abraçou beijando seu pescoço, provocando Cócegas.- Não te preocupes. Só quero sentir a minha m
- Tenho certeza de que se você estivesse no meu lugar, não soltaria todas essas palavras. Se você estivesse na minha situação, você se sentiria como eu, assustada. Não estou apenas com raiva, também estou com medo. Não estou preparada para me tornar mãe e não sei se poderei desempenhar um bom papel —mencionou enquanto tirava bruscamente uma lágrima do olho direito.Depois, levantou-se e guardou a prova.- É verdade que não estou vivendo sua situação e não posso saber exatamente como você se sente, mas deixe-me dizer que você conta com meu apoio e também com o de seu pai.- Obrigado, Hope-ele a abraçou com força enquanto ela chorava novamente.Alicia decidiu convidar Salvatore para a mansão quando a tarde caiu e ele estava desocupado. Zomig insistiu em deixá-los sozinhos, mas Alicia pediu fortemente que ele ficasse na sala de estar com eles. Assim, a menina testemunhou quando Alicia disse a verdade ao seu parceiro sobre sua gravidez.- Então teremos um filho, Salvatore, me abrace por f
Último capítulo