250. A TEIMOSIA DE CLÍO
Suspirei, sabendo que não podia detê-la. Clío continuava sendo a mulher de vontade férrea que amava, mas também sabia que tinha razão. Se continuássemos improvisando cada passo, o caos iria nos devorar vivos.
—Colocar-me como isca —disse muito séria.
—Não, não, e não! Nem pense que vou concordar com isso, Clío! Não! —Neguei fervorosamente.
Clío fechou os olhos por um momento diante da minha reação, que havia sido exatamente o que ela esperava. Depois me olhou com aquela mistura de ternura e determinação que poderia desarmar até o mais forte.
—Leo, escute —disse com firmeza—. Não estou propondo isso porque queira me colocar em perigo sem razão. Proponho porque é a única coisa que faz sentido agora. Lyssa e os outros estão me