LYSSA:
Por outro lado, em Lisboa, Portugal. Depois de sofrer um aparatoso acidente, me trouxeram para as emergências. O doutor está há um tempo tentando me convencer. Está nisso quando Rodrigo chega.
—Senhora, estamos dizendo que precisamos fazer uma cesárea ou o feto morrerá —insiste pela enésima vez. —Ainda não estou com nove meses —expliquei, cobrindo minha barriga com ambas as mãos. —Falta muito pouco. Tenho certeza de que irá sobreviver se fizermos agora —repetiu novamente. Rodrigo entrou apressado na sala, com os olhos carregados de preocupação. Seu terno, desordenado para alguém tão meticuloso como ele, evidenciava que havia chegado direto de sua reunião. Apesar de sua tentativa de parecer calmo, seu tom de voz o traiu. —Lyssa, o que está acontecendo? —p