Narrado por Hellen
Enquanto ele me puxava em direção ao seu carro, tentei raciocinar com ele:
— Me larga, Sérgio, você está louco? Estou aqui para me casar e você não pode fazer isso, não pode me impedir!
Me segurando pelos pulsos e me fazendo o encarar falou:
— Esquece Hellen, você jamais vai entrar nesse cartório para se casar com esse imbecil! — ele murmurou, a voz grave, rouca, tão próxima que quase pude sentir o calor dela contra meu rosto.
Então abriu a porta do carro e fui jogada contra o banco de couro, com o corpo trêmulo. A raiva e o medo misturaram-se, mas, por baixo deles, havia algo pior — o coração descompassado, traidor, gritando o nome dele no silêncio.
Para garantir que eu não fugisse, as portas se fecharam num estalo seco
enquanto seus homens continuavam a apontar as armas para Alistair, sua família e seus seguranças lá fora.
— O quê é isso, Sérgio? Me solta agora! — mal conseguia pronunciar, pois estava trêmula. Tentei abrir, mas era inútil. Estava realmente tran