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NAKELO AKELLO

O sol havia começado a se erguer, filtrando seus primeiros raios por entre as nuvens cinzentas que cobriam o céu de outono. A primeira impressão ao adentrar a cafeteria "Kaffes Tugan" era a de um espaço aconchegante, envolto em luz suave e aromas quentes. As paredes eram adornadas com madeiras rústicas e o chão cobria-se de um tapete macio, quase protetor, que absorvia o som dos passos dos clientes que entravam e saíam, aquecendo as almas de todos os presentes.

Lá dentro, vozes se entrelaçam em murmúrios de conversas matinais. Algumas pessoas se empoleiram em mesas perto das janelas, observando através do vidro a dança das folhas mortas que o vento soprava do lado de fora. Eu e Manu estávamos na mesa do canto, onde um raio de luz quase parecia destacar nossas silhuetas. Eu me encolhi em meu casaco de lã cinza, um clássico de outono, que me conferia um ar de sofisticação, apesar da insegurança em meu olhar. Manu, por outro lado, usava um cachecol oversized, estampado com
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