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NAYOLE AKELLO

O sol logo começara a surgir, mais a tarde cinzenta em Malmö, permanecia e eu sentia o peso do mundo sobre os meus ombros. A demissão tinha sido uma espécie de libertação, mas não havia espaço para celebrações quando a realidade se impunha de forma tão brutal. A imagem de Apollo, com seu olhar frio e a voz cortante, não me deixava em paz. Ele havia arrasado não apenas minha carreira, mas também a confiança que tinha em mim.

Manu sempre fora minha confidente, e a ideia de contar tudo a ela me trouxe um conforto ao mesmo tempo que um nó no estômago. Peguei meu celular e digitei nervosamente uma mensagem:

"Posso passar aí? Precisamos conversar." A resposta dela foi rápida e encorajadora:

"Claro! Me aguarde!"

Ao chegar à casa de Manu, o cheiro de sumo de laranja invadiu minhas narinas. Ela estava na cozinha, com um sorriso no rosto que desapareceu ao perceber a expressão pesada em meu rosto.

- O que aconteceu, Nayole? - Manu perguntou, já tomando um gole de seu sumo , lar
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