Capítulo 70

A estrada ficava mais escura à medida que nos afastávamos da cidade, as luzes dos postes dando lugar a uma escuridão densa, interrompida apenas pelos faróis do nosso carro. A limusine à frente virou para uma via de terra esburacada, e Min-ho seguiu, os pneus rangendo no cascalho.

Meu coração batia como um tambor, o luto e o ódio se entrelaçando em um nó apertado no peito. Pensei no bebê novamente, no vazio silencioso onde deveria haver vida, e isso me deu força para o que viria. O SUV com Benjamin desmaiado seguia logo atrás, um cortejo sombrio rumo ao acerto de contas.

Finalmente, chegamos a um galpão abandonado na periferia, uma estrutura enferrujada e decadente, cercada por mato alto e arame farpado. O ar cheirava a ferrugem e umidade, como se o lugar estivesse esperando por nós. A limusine parou primeiro, o motorista, o infiltrado de Min-ho, saiu calmamente, como se isso fosse rotina. Ele abriu as portas traseiras, e os ocupantes, ainda grogues da droga, foram arrastados para fora
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