Marina precisou focar na mão de Mário na dela, no perfume de Mário e até mesmo no cabelo brilhoso e sedoso dele. Marina tinha o cara dos sonhos do seu lado, o cara dos seus sonhos. Ela se forçou a se conectar com aquele rapaz e não pensar em Luísa. Não pensar em Luísa com Ander.
— Então... eu tô meio bêbado. Na verdade, eu tô completamente bêbado. — Mário riu de si mesmo, o que levou Marina a rir instintivamente. Ela conseguia ver nos olhos avermelhados, na camisa com alguns botões abertos e no riso fácil de Mário que ele estava citando fatos. — Acho que não volto lá, mas também se eu me deitar, vou apenas ver o mundo girar sem parar.
Marina conhecia a sensação. Ela mesma temia que isso acontecesse ao deitar-se.
— O que quer fazer? — Marina perguntou.
Mário deu de ombros.
— Conversar?
Marina sorriu para si. Quantos caras bêbados, acompanhando uma garota bêbada para o quarto dela, iriam querer apenas conversar? Ela mesma estava na expectativa de decidir o que fazer quando Mário se conv