Já se passaram algumas semanas desde o fatídico dia em que fui ver Chloe. Apesar de seu semblante triste, ela tinha um brilho diferente, que não sei explicar, mas estava linda, como sempre foi. A vontade que tive foi de ir até ela, abraçá-la forte e nunca mais deixá-la ir. No entanto, o sentimento de impotência me dominou, pelo simples fato de ela não confiar em mim para contar seu segredo ou até pedir ajuda. Ela nunca me contou absolutamente nada sobre sua vida com a irmã, a não ser as doenças, e agora vejo que, em algum momento, ela precisou de alguém para acolhê-la.
Entretanto, tudo o que eu disse, as palavras duras, não tem volta. Além disso também sou orgulhoso para voltar atrás e pedir desculpas, então, tudo o que foi falado antes, permanecerá. Por mais que eu goste dela, a esquecerei. É só uma questão de tempo.
Hoje, marquei de sair com meu amigo Jullian. Iremos em uma boate nova, a qual fomos convidados. Vai ser bom sair e espairecer um pouco; afinal, estou trancado dentro de