Sentei-me no sofá, ao lado da Elena, que me olhava assustada. Respirei fundo novamente, estava bem cansada da minha corrida. Sorrio. Mesmo estando com medo, preciso passar calma para a minha irmã.
— Mana, o que houve? Você está pálida e cansada? Parece que correu uma maratona.
— Quase isso pequena. — Sorrio e pego em sua mão. — Preciso conversar com você.
E ali, eu despejei tudo: a separação do Alex, a descoberta da gravidez e, o que mais me feria, a cirurgia cancelada. Tentei manter a compostura, ser a irmã forte que Elena precisava, mas chegou um momento em que não consegui mais segurar. As lágrimas começaram a escorrer, e eu me rendi à dor e à frustração. "Malditos hormônios", murmurei, tentando encontrar um culpado para a montanha-russa emocional em que me encontrava, mas sabia que era mais do que isso. A vulnerabilidade daquele momento era um reflexo de tudo pelo que eu estava passando.
— Ei, mana, não se preocupe, eu consigo esperar mais um pouco. Estou feliz porque agora teremo