Estou deitada na cama, coberta apenas por um lençol fino. Minhas pernas ainda entrelaçadas nas de Alex, que já mergulhou num sono profundo. Minha mente, no entanto, está a mil, revivendo cada instante dessa noite.
Sim, eu sentia um tesão absurdo por ele. E nos últimos dias, com a aproximação provocada pelo projeto que criamos juntos, esse desejo só cresceu. A cada troca de olhar, a cada toque que parecia inocente; estar nos braços dele foi se tornando inevitável.
Nunca namorei. Nunca sequer me envolvi com alguém de verdade. Só um beijo bobo, de adolescente, na porta da escola. E claro, ainda carrego as marcas do que vivi com aquele monstro do Vladimir. Mas com Alex... foi diferente. Ele foi intenso, sim, mas em momento algum senti medo. Pelo contrário.
Depois de transarmos na cama, fomos para a banheira. Repetimos tudo, de um jeito mais lento e mais explorador. Foi