Vitório Greco
A volta para casa é feita em um silêncio confortável, Anna parece estar cansada, aos seis meses de uma gestação gemelar isso é perfeitamente compreensível, de agora em diante irei poupá-la dessas viagens, ela precisa de repouso e tranquilidade.
De qualquer forma, foi bom termos vindo a Nápoles.
Ainda não sei nomear o que senti quando ouvi da boca da minha ruivinha que o único sobrenome que queria carregar era o meu.
Ela me escolheu, Annastacia finalmente entendeu que eu sou o seu lar, sua família e seu porto seguro.
É inevitável não sorrir quando lembro da sua voz angelical proferindo aquelas palavras.
Olho para ela, sentada ao meu lado, quase cochilando, e levo sua pequena mão aos meus lábios, depositando um beijo suave ali.
Ela me olha, despertando do seu estado sonolento e chega mais perto de mim, deitando sua cabeça em meu ombro.
Estamos sentados no banco de trás do carro, na frente vão o motorista e Enzo, um dos meus soldados de maior confiança.
Somos acompanhados