Serena Marino

Não fui à mansão Greco para trabalhar hoje, não por obediência a Santino, mas porque a vergonha do que aconteceu na noite passada não me permitiu.

Devo estar em todas as rodas de fofoca dos funcionários da mansão Greco e não estou disposta a ver os olhares de julgamento e curiosidade sobre mim.

Contudo, a noite chegou e com ela a certeza de que eu não tinha escapatória, se não fosse ao jantar, Santino viria me buscar.

Além disso, apesar das circunstâncias, eu queria ser a esposa dele, afinal de contas não ia ser hipócrita, sou apaixonada por ele há tanto tempo e, embora meu desejo fosse que as coisas entre nós tivéssem acontecido de forma diferente, ainda assim era real.

Serena_ O que foi, titia, por que parou?

Pergunto preocupada ao perceber que ela estacou em frente ao portão da mansão.

Matilde_ Não é nada, é só que… É a primeira vez que entro nesse lugar como convidada… É uma sensação estranha.

Serena _ Posso imaginar, também estou me sentindo estranha e olha que tra