NARRAÇÃO DE SARA...
Brady parecia adivinhar o que eu tanto precisava... Da minha filha. Eu não iria aguentar trabalhar na mansão, ciente de que minha filha, tão pequena, estivesse doente em um dos quartos.
Então corri até ela. Julie ainda dormia, mas bastou deitar na cama para que ela se aninhasse em meu peito. Ao menos não estava com febre. Fiquei ali, no mundo que mais me traz prazer: o carinho da minha filha.
Sorri ao imaginar nós duas morando junto com Brady. Pela primeira vez, me sentia acolhida e amada. E isso me trazia ainda mais saudades, mesmo ciente de que ele estava ali, tão próximo, em seu escritório.
Quando estava quase cochilando junto com Julie, dona Marie entrou no quarto com uma tigela de sopa. Ela sorriu ao ver Julie despertar, mas seu sorriso diminuiu ao me ver. Disfarcei, sentando-me na cama e ajeitando Julie em meu colo para que ela comesse um pouco. Ela resmungou a princípio, mas depois aceitou facilmente. Fiquei aliviada ao perceber que o remédio estava fazendo