O celular vibrou em sua mão calejada. Logan olhou a tela.
Camille.
Seu coração acelerou.
Atendeu com um suspiro contido.
— Camille?
A voz doce do outro lado da linha o acalmou de imediato.
— Logan… Eles me disseram. A Beatriz e as outras… elas foram encontradas, não é?
— Sim. Graças a Deus, estão salvas. Ainda fragilizadas, mas vivas.
— E você?
— Em dois dias… estou voltando. — Sua voz vacilou. — Eu… posso ver um vídeo da Laurinha?
Camille compreendeu. Não falou nada. Apenas enviou.
Logan abriu o vídeo.
A bebê, agora com seis meses, balbuciava sons doces, sentada no tapetinho cor de rosa, batendo palminhas para a babá que sorria atrás da câmera.
Seu mundo parou ali.
Lágrimas encheram seus olhos.
Camille voltou à chamada.
— Logan… Posso te dizer uma coisa? Não como babá, mas como mulher. Como alguém que viu a dor da Laurinha cada vez que você partia.
Ele não respondeu