Theo James Johnson é um empresário de sucesso, pai de cinco crianças e viúvo. A vida de Theo virou de cabeça para baixo depois da morte da esposa. Sem saber como lidar com seus filhos, ele vive no trabalho e quando vai para casa é apenas para brigar com as crianças. Porém, um acordo que sua esposa fez com seu melhor amigo, acaba colocando em risco a guarda de seus filhos. Revoltado com a atitude da esposa, Theo fará de tudo para não perder seus filhos para seu ex-melhor amigo. Nem que para isso, ele tenha que se casar de novo e com uma completa estranha. Kate Evan é uma jovem viúva que perdeu seu marido a poucos meses. Sozinha apenas com seu filho pequeno para criar, ela tenta seguir em frente, mas sua sogra não pensa assim. Victoria é a pior sogra que alguém poderia ter e para se vingar de Kate por ter se casado com o filho dela, a mesma começa a infernizar sua vida. Sem ter para onde correr e com o risco de perder seu filho para sua sogra ambiciosa, Kate entra numa história maluca de casamento apenas para proteger seu filho pequeno. O que ela não sabia é que esse casamento não apenas trará segurança a ela, mas uma nova família e amigos. O que ele não sabia é que não ganharia apenas uma esposa por contrato, mas sim uma nova luz em sua vida e de seus filhos.
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As pessoas me veem como um cara frio, arrogante e prepotente só porque eu gosto de trabalhar na linha e sem nenhum erro, tudo tem que sair de acordo com o que eu mandar. Se não, é rua na certa. Pelo menos, na minha empresa consigo manter a ordem, agora na minha casa a coisa é outra.
— AHHHHH me devolve, isso é meu, PAPAI !!!! – a filha mais velha sai dizendo e correndo escada abaixo, atrás dos irmãos pequenos, que pegaram o seu novo celular de última geração.
— Ah por favor deixa a gente brincar só um pouquinho. – o filho caçula implora.
— Já disse que isso não é brinquedo. Josh, me ajuda? – a irmã implora ajuda do irmão do meio.
— O que você quer que eu faça, eles não me escutam – diz o garoto desanimado
— Mas é um tapado mesmo viu, se o James tivesse aqui resolveria na hora. – Reclama – ME DEVOLVE – grita já sem paciência
— Ah deixa mana, ah gente não vai quebrar. – diz a irmã mais nova.
— Deixa, deixa, deixa – começam a pular e a gritar em volta da irmã.
Enquanto isso Yasmim e Josh gritam também dizendo que não podem.
E é nesse barulho que o pai das crianças perde a paciência saindo do escritório. Chegando na sala ele já vai gritando.
— JÁ CHEGAAAA ! – as crianças se afastaram assustadas. – Mas que inferno, nem mesmo na minha própria casa tenho paz.
— Mas pai foi eles que começaram. – Yasmim tenta argumentar
— Eu não quero saber – digo já sem paciência – Só sei que vocês vão calar essa boca e subir para o quarto de vocês até o jantar, me ouviram. – eles ficaram em silêncio – ME OUVIRAM? - grito de raiva, já prevendo uma longa dor de cabeça.
— SIM - disseram juntos e completamente assustados.
—Pai? Mas o que é isso, por que você está gritando com os meus irmãos? - fala o primogênito depois de entrar na sala e vê os rostos dos irmãos completamente assustados e com sinal de choro.
— Isso não é da sua conta, e se está tão preocupado com eles, leva eles para os quartos e faz eles ficaram de bico fechado, se não vai sobrar para você também.
— Tudo bem senhor James, só não grita mais com meus irmãos. - diz ele completamente aflito em ajudar as crianças.
— Então é bom que todos estejam nos seus quartos sem um pio. – Advirto voltando para o escritório.
James
— Vamos crianças? - chamo pegando as mãos dos pequenos e subindo a escada com os outros dois atrás.
— James? – Luiz Miguel me chama puxando minha camisa
— Sim
— O papai não gosta mais da gente? – ele pergunta triste
— Por que você está perguntando isso? – falo
— É que ele sempre briga com a gente – responde chateado
— E nunca mais brincou conosco e nem nos coloca mais para dormir – Bella completa
— Sinto falta da mamãe, queria que ela voltasse - diz quando todos já entraram no meu quarto.
— Vem senta aqui. - Aponto a cama e os outros também se ajeitam em cada canto. Pego meu irmão no colo e beijo sua cabeça vendo-o segurar as lágrimas.
— Escuta eu também sinto falta da mamãe, mas infelizmente ela não pode voltar, mas eu garanto a vocês enquanto nós estivermos unidos nada vai mudar, vamos superar isso juntos é só uma fase. - Pauso vendo os outros chorarem também. – A mamãe ficaria triste se olhassem vocês chorarem assim, venham me deem um abraço. - Eles pulam no colo do irmão mais velho e ficam ali abraçados um consolando o outro. – Vai passar, não se preocupem, vai ficar tudo bem.
Depois de 10 minutos em silêncio uns chorando outros só pensando. James vê que Bella e Miguel dormiram. Então os deitou corretamente na cama e os cobriu.
— Vocês querem dormir aqui também, tem espaço de sobra. - diz sorrindo para Josh e Yasmim. – Eles analisam bem, e a primeira a responder é a Yasmim.
—Ok, mas só hoje porque não quero ficar sozinha, chega pra lá. - diz empurrando o irmão, que ri achando graça.
— E você Josh? – pergunto vendo o quão envergonhado ele está.
— Tudo bem, eu fico.
Assim James acomoda todos na cama os cobres e se deita também, e reza para que o dia de amanhã seja menos intenso.
Theo James
Depois de fazer as crianças calarem a boca, volto pro escritório e encho um copo de uísque. Me sento na minha poltrona e pego a foto da minha mulher.
— Ahh Alex, se você estivesse aqui agora nada disso estaria acontecendo, minha vida está um inferno sem você. Não consigo dar conta de nada, parece que estou andando em círculos e não sei onde me encontrar, aposto que se você estivesse aqui, estaria me dando uma grande bronca, mas me perdoa, não sei como continuar sem você. – Depois de engolir a garrafa inteira de uísque e lamentar a morte da minha esposa, caio num sono profundo e só acordo no outro dia pronto para mais um dia na empresa.
Na empresa
— Senhor? – Betty minha secretária b**e na porta e já vai entrando me tirando da leitura de um documento importante.
— Fala Betty. – Respondo já jogando minha caneta de lado sabendo que lá vem problema pela sua voz.
— Aconteceu um probleminha na sua casa. – diz tentando disfarçar
— Inferno! Mas o que foi que essas crianças aprontaram dessa vez?
— A senhorita Fernanda me disse que a babá foi embora.
— Embora? Como assim embora? Eu não estou pagando rios de dinheiro para ela deixar as crianças sozinha, mas que saco viu. – Respondo irado com a falta de compromisso dessas babás e ainda dizem que são as melhores do mercado, bando de mentirosas.
— O senhor quer que eu chame uma babá temporária?
— Não, vou deixá-los sozinhos um pouco. Era só que faltava, eles ficarem apenas um dia com meus empregados e mesmo assim atearem fogo na casa, aí já é demais. – Respondo tentando me acalmar.
— Fogo! O senhor não acha que está exagerando não? – Betty pergunta achando isso um absurdo.
—Com essas crianças – Rio de nervoso – Nunca se pode fechar os olhos.
— Certo, então vou deixar avisado para os empregados da casa cuidarem deles.
— Faça isso. E não me venha com esse tipo de problema para mim de novo, da próxima vez, resolva você diretamente.
— Sim senhor. – Betty estava de saída sorrindo achando um exagero sobre as crianças, mas torceu o nariz para a cínica da Thereza que vinha com um sorrisinho no rosto pronta pra dá o bote no chefe.
— Problemas querido? – diz Thereza beijando meu pescoço e começou a massagear meus ombros
— Sim, as crianças perderam mais uma babá, não sei mais o que fazer. – Digo exausto
— Você está muito tenso. Mas sobre as crianças se fosse meus filhos já teria os colocados em um colégio interno. – Diz achando um horror ter que cuidar de cinco filhos.
— Ainda bem que não são. – Digo irritado — Entenda de uma vez, por mais que eles aprontam, nunca vou querer meus filhos longe de mim.
— Não é o que parece Theo, você vive brigando com eles, e nunca fica no mesmo lugar por 5 minutos. – diz fingido preocupação
— Quando eu os vejo, consigo identificar cada pedacinho da Alessandra neles, é como se ela ainda estivesse lá. - diz desolado para a infelicidade da mulher ao seu lado.
— Já chega Theo – diz girando a cadeira dele para que possa ficar na sua frente – A Alessandra está morta e você precisa superar isso e encontrar alguém a sua altura. – diz se insinuando
— Sério? Alguém como você Thereza. Você não duraria nem uma semana com as crianças – diz Matthew ex-melhor amigo e sócio de Theo. Depois de escutar a conversa deles antes de entrar na sala.
— Isso não é da sua conta - diz irritada pela intromissão.
— É da minha conta sim, caso não saiba eu sou padrinho delas e tenho como responsabilidade zelar pelo bem estar delas.
— Já chega. – Digo irritado tirando as mãos de Thereza de mim e revoltado pela audácia desse imbecil falar que é sua responsabilidade zelar das crianças. – Você já pode ir. – encaro-a firme
—Mas Theo nós .... - Tenta argumentar, mas a corto
— Agora! – Thereza bufa e encara com ódio Matthew e ele revida também a encarando da mesma forma. Theo observa isso, mas apenas bufa cansado.
— O que você quer? - pergunta com desgosto, depois que ficaram a sós.
— Vim avisar que vou viajar e ficar um tempo fora, apenas uma semana mais ou menos. – diz já esperando a indiferença do amigo.
— A trabalho por acaso? – pergunto curioso pois já não é de hoje que esse filho da mãe me esconde as coisas.
— Não, na verdade eu vou para ..... - diz animado já que Theo mostrou interesse, mas logo é interrompido.
— Se não for para trabalho também não quero saber, a única coisa que me importa é se tudo vai ficar em ordem no seu setor. – diz interrompendo o ex-amigo.
— Sim, eu já deixei tudo pronto e organizado, qualquer coisa eu volto mais cedo. – diz triste pela falta de interesse do amigo
— Por mim, você podia passar um mês que não me faria diferença alguma.
—Tudo bem. - diz já cansado de ouvir a mesma coisa. – Theo, eu ouvi você falar sobre as crianças, soube que elas estão sem a babá. – Fala mudando de assunto.
— Sim, estou pensando em uma forma de arrumar alguém, que não queira ir embora em menos de dois dias. E você não se meta nisso, esse problema não é seu. - Digo apontando o dedo.
— Como não, Theo eu sou o padrinho deles, tenho todo o direito de ajudar. – Era só o que me faltava.
— M*****a hora que a Alessandra foi chamar você para ser o padrinho das crianças, por mim você nem teria mais contato.
— É, mas pra sua infelicidade eu ainda sou, sei que o que vou dizer vai deixar você puto, mas vou dizer mesmo assim. – fala e reviro os olhos. – Theo, esqueça as babás você precisa encontrar alguém que possa ficar em tempo integral com as crianças, que de amor, carinho, atenção e que tenha muita paciência, porque não foi só você que perdeu alguém que amava, eles perderam a mãe deles Theo, e em vez de você ficar do lado deles para ajudar a superar essa perda, você apenas os afastou e os ignora. – Escuto tudo aquilo em silencio e decido perguntar aonde ele quer chegar.
— Ok, este foi um lindo discurso, mas me diz logo qual é a ideia brilhante imbecil. – Falo já cansado de ficar olhando pra cara dele.
— Você deveria se casar novamente. - Theo saiu da cadeira possesso de raiva e já saiu gritando.
— O QUE? Você ficou maluco? Eu não vou me casar. Você passou de todos os limites. – Digo querendo expulsar ele da minha sala, depois de tudo, ele vem com essa audácia falar em casamento.
— Espera me escuta, já se passou um ano e meio da morte da Alessandra. Você precisa se dar uma nova chance, encontrar uma mulher decente que o ajude a criar as crianças – diz nervoso, temendo que Theo parta pra cima dele.
Rio não acreditando na cara de pau dele. Como se uma nova esposa fosse substituir a Alessandra. E ainda por cima cuidar das crianças, eles não aceitam nem uma babá imagine uma madrasta.
— Veja Theo os meninos precisam de uma figura materna, e você está tão perturbado com a morte da Alex, que esqueceu que ainda possui filhos. Neste momento você precisa pensar neles, no bem estar deles. – Argumenta.
— Oh que grande amigo você é me dando esse conselho. – Zombo. – Não quero e não preciso da sua opinião, faço da minha vida o que eu quiser. – Exclamo.
— Eu sei, esse é meu conselho. Não se esqueça do testamento da Alessandra, se eu não fiz nada até agora, foi por consideração a você. Espero que possa pensar bem no assunto e fazer a coisa certa. — diz indo na direção da porta — E ah antes que eu me esqueça vê se cuida bem das crianças, estou de olho em você. – Diz sumindo da minha vista antes que eu possa lhe responder a altura.
— E que raios de testamento ele quis dizer. Ele fala que eu estou perturbado, porém é ele que devia tomar conta da vida dele, imbecil. – Falo jogando uma pasta qualquer longe. Voltando ao trabalho completamente irritado.
Theo JamesFoi uma surpresa quando Nathan mencionou o tal encontro às cegas. Eu não tinha ideia de que seria com Kate. Afinal, mesmo nos vendo regularmente por causa das crianças, havíamos mantido uma certa distância emocional, quase como amigos cordiais. E lá estava ela, sentada à minha frente, como se o destino estivesse nos guiando de volta um para o outro.Conversamos por horas naquele jantar. Kate revelou seus sentimentos, sua vontade de começarmos de novo, sem as sombras do passado. A princípio, foi um choque para mim, mas um choque de felicidade genuína. Finalmente, Kate tinha encontrado seu caminho, percebendo que eu poderia fazer parte dele de uma maneira mais profunda do que nunca.Decidimos sair para os encontros que Kate havia mencionado, mantendo segredo no início. Queríamos aproveitar cada segundo juntos, redescobrindo um ao outro como homem e mulher, não apenas como pais. Foi fundamental para nós.Eu não consegui evitar pedi-la em namoro, e logo não conseguimos esconder
Kate Evan— Kate, o que você acha desse vestido azul? — Yasmin, me mostra o cabide com a peça.— É lindo querida, mas qual seria a ocasião?— É para a caça de investidores. Papai vai me levar para um jantar com vários patrocinadores, tenho que estar perfeita.— Hum. — Resmungo, escolhendo sua maquiagem.— Haverá várias mulheres lindas lá querendo ficar com o papai. — Ela fala fazendo eu levantar a cabeça. — Já não basta eu ter que ficar espantando aquelas atrizes pegajosas no set, agora tenho que fazer isso também nos jantares. — Ela reclama— E seu pai, ele não faz nada?— Sabe como papai é. Ele é um lorde, sempre respeitoso com as mulheres. Ele as dispensa de uma forma tão bonita, que elas acabam gamando mais ainda.— Seu pai sabe o que faz Yasmin — Digo, voltando a organizar sua maquiagem. — Escuto ela bufar.— Kate, qual é? Quando é que você vai parar com essa frescura e voltar com o meu pai? — Ela pergunta irritada.— Yasmin ...— Eu já estou ficando por aqui, com essas mulheres.
Um ano depoisKate Evan— Theo, onde você está? — Pergunto pelo telefone— Segura as pontas que já estou chegando.— A Bella é a próxima na apresentação.— Calma, já cheguei. — Ele avisa, e o avisto parado na porta, me acenando completamente ofegante.Ele se aproxima de nós, dando um forte abraço em Luiz Miguel, Josh e Dylan.— Tudo bem crianças?— Nossa, o papai demorou um tempão — comenta Dylan, e eu sorrio.— Mas consegui chegar a tempo — Ele me encara sorrindo.Escutamos o apresentador chamar Bella, e nos sentamos para assistir sua apresentação.Bella posicionou-se graciosamente diante do piano de cauda, seus dedos delicados pairando sobre as teclas negras e brancas com uma confiança serena. Ela iniciou sua interpretação com um toque suave, evocando uma melodia delicada que fluía com fluidez e precisão. À medida que a música progredia, Bella demonstrou uma habilidade técnica excepcional, alternando entre passagens rápidas e melodias emocionalmente carregadas.Sua expressão facial
Theo JamesSento na minha cadeira do escritório, refletindo sobre tudo o que aconteceu. Sinto que meu dever está cumprido. Esperar todo esse tempo para acabar com Victoria foi difícil, mas consegui. Apesar de algumas coisas terem saído do controle. Se Kate tivesse confiado em mim desde o início, muitos problemas poderiam ter sido evitados.Apesar dos contratempos, sinto que tudo se resolveu da melhor forma possível. Meus filhos estão seguros, e Dylan ficará bem e terá uma vida maravilhosa com a mãe dele.Agora, eu preciso me preparar para uma conversa difícil que eu terei com meus filhos, mas que é necessária. Respiro fundo, reunindo forças para o que vem a seguir.O jantar transcorre tranquilamente, as crianças se alimentam felizes, imersas em seus próprios pensamentos, alguns sussurrando sobre algo que ocorreu na escola hoje. Tudo parece estar em seu devido lugar, mas agora, está prestes a passar por grandes mudanças.— Que caras são essas, hein? — Yasmin pergunta ainda irritada com
Kate CarterApós Theo sair do quarto, deixando-me sozinha com meus pensamentos tumultuados, sinto um vazio profundo se instalar. Observo a porta fechar lentamente, como se fosse o fim de uma era, e me vejo perdida na imensidão das minhas próprias emoções. As palavras dele ecoam na minha mente, cada uma delas como flechas perfurando meu coração já dilacerado.Sento-me na beira da cama, envolvendo meus braços ao redor das minhas pernas trêmulas. As lágrimas escorrem livremente pelo meu rosto, testemunhas silenciosas da dor que carrego. Não posso acreditar que tudo tenha chegado a esse ponto. A sensação de solidão se intensifica, como se um abismo se abrisse diante de mim, separando-me daquele que um dia foi meu porto seguro.A incerteza do que virá a seguir paira sobre mim como uma nuvem escura, obscurecendo qualquer vislumbre de esperança. Respiro fundo, tentando encontrar uma centelha de força para enfrentar o que está por vir. É hora de enfrentar a realidade, de aceitar as consequênc
Kate CarterUma semana se passou depois de todo aquele episódio. Já me sinto bem melhor. Minha perna está se recuperando bem, e o tiro que levei não passou de um susto. Como John disse, tive muita sorte da bala ter atravessado meu corpo sem se alojar. O final dessa história poderia ter sido outra.As crianças, ao perceberem que estou melhor, decidiram me deixar um pouco sozinha. Antes disso, passaram dias dormindo no meu quarto - ou melhor, no quarto de Theo. Eles organizaram um tipo de acampamento, espalhando colchões por todo lado apenas para ficarem ao meu lado durante a recuperação.Infelizmente, Theo e eu ainda não conseguimos ter uma conversa sem sermos interrompidos. Sei o quanto ele precisa entender a razão de eu ter feito isso sem o comunicar.— Bom dia! — Liana aparece no meu quarto novamente, com um sorriso caloroso.— Bom dia, Lia. Pensei que você fosse descansar hoje. Não precisa vir até aqui todo dia, amiga.— Eu sei, só quero garantir que Theo esteja cuidando bem de voc
Último capítulo