— Come mais um pouco — Orienta minha mãe, quando pouso a colher de volta na tigela de sopa, pela metade, que a enfermeira havia deixado ali.
Havia sido informada, pelos meus pais, que durante o tempo que estava dormindo, fui alimentada pela sonda e mesmo não estando acordada, sabia que não deveria ser algo muito agradável. Apesar de Louise acreditar que estaria com meu apetite renova, não foi bem como me senti; Não estava com fome e ver a comida diante de mim, não abria meu apetite, mesmo assim ela ainda conseguiu fazer com que desse quatro colheradas no líquido mas, na quinta colher, já tinha a sensação que se forçasse mais uma colher, vomitaria tudo.
— Não quero mais — murmuro.
— Você tem que comer, Rebeca — Ela faz questão de ressaltar — Ficou todo este tempo sem comer, agora mais do que nunca precisa comer algo.
Olho para ela, inspirando profundamente, esperando que ela entendesse.
— Não estou mais com fome, mãe.
— Precisa comer mesmo sem fome.
— Nã