— Você vai tomar sim! — O enfermeiro grita sobre mim, apertando a mão com os comprimidos contra a minha boca.
Meu maxiliar estava travado com toda força e eu já não tinha forças para continuar lutando contra o enfermeiro, que era duas vezes maior que eu e sem dúvida mais forte.
Eu me debatia em baixo dele e movia a minha cabeça sem parar de um lado para o outro, estava completamente suada e sem fôlego, meus gritos já não soavam com força e o peso sobre mim apenas aumentava.
Todo dia três vezes ao dia, os enfermeiros passavam nos quartos para a medicação; Todo dia no mesmo horário, poucos ainda relutavam, enquanto a grande maioria não pestanejava mais. Naquele dia, eu decidiria que iria pestanejar, não iria permitir que me dopassem, não quando minha mente já estava tão clara e eu conseguia sentir que eu estava em algum lugar dentro de mim.
Nenhum daqueles enfermeiros tinham ideia de como era ser dopado frequentemente, como era nã