Émie Carter:
Zenith sorria e deixava a baba escorrer por sua bochecha. Ele achava a decoração do abajur engraçada e sempre que a luz iluminava as borboletas.
— Émie. — Pela primeira vez ele falou comigo. Zenith estava falando, e ele me chamava, repetindo meu nome, enquanto pulava em minhas costas, agarrando-se ao meu pescoço.
— Oi meu amor. — Automaticamente meus olhos encheram-se d'água e foi impossível não chorar.
Eu estava frágil, vulnerável e sensível a qualquer coisa que me deixasse feliz. Quando Zenith me abraçou, foi então que eu desmoronei por completo, vendo Michael nos observar com as mãos na cintura e sua face séria. Ele não gostava de abraços e logo se soltou e saiu correndo até a sala, onde estava sua babá.
— Estamos nos arrumando para voltar à Itália, você vem?
— Eu vou, mas não agora. Você me deu aquela biblioteca e eu quero poder viver um pouco tudo aquilo. Preciso esfriar a cabeça um pouco mais, é até melhor assim, não pega bem um professor se relacionar com uma