Michael Williams:
Estava no meio de um engarrafamento em plena madrugada, drogas de adolescência que bebem e dirigem sem medo de morrer, não os julgo, já fiz muito igual.
Faltava pouco para chegar até onde ela estava, óbvio que eu estava indo vê-la. Não poderia mandar em meus sentimentos, muito menos quando se tratava de Émie.
Havia alguns meliantes comercializando na praça que ficava em frente a pensão, malditos filhos da mãe.
Entrei sem fazer barulho, pois a porta não dormia trancada e fui direto ao seu quarto, onde bati antes de entrar, mas não havendo respostas eu decidi abrir a porta e ver o que estava acontecendo e foi ali que meu coração se viu em desespero, pulsando em um descompasso total. Émie estava sentada, encostada na cama, com uma garrafa de tequila quase vazia ao seu lado e alguns vestígios de que ela estava se drogando novamente, o que era uma tremenda merda.
— Émie, você precisa acordar. — Ao seu lado eu segurava seu corpo, tentando achar uma posição para colocá