capítulo 15

Não, eu não posso", a resposta saiu da minha boca antes que eu pudesse sequer processar a proposta dele. O casamento, mesmo que de fachada, parecia um passo grande demais. Ele segurou nos meus braços, o toque firme, mas não rude.

— Helena, pense. Essa criança merece um lar, ele disse, a voz cheia de uma seriedade que eu não tinha ouvido antes.

Eu relutei, as palavras saindo com a força da minha convicção. Falei que criaria sozinha e não precisava dele. O meu orgulho, a minha ferida, era mais forte do que a proposta dele.

— Quero fazer um contrato com você, Helena, ele disse, me pegando de surpresa. "Case-se comigo só até a criança nascer e meu avô ver que estou tentando fazer a minha parte, que sou um homem de verdade. Depois, eu te dou o divórcio e todos os direitos que você tem. Pense, Helena, será bom para nós três."

O casamento por conveniência. A ideia, que antes parecia absurda, agora me assombrava com a sua possibilidade. As palavras dele, "pelo bem do nosso filho", ecoavam na
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