Capítulo 68

Eu estava me cuidando desde que Lucca nasceu. Não por falta de desejo, mas por medo. Medo de reviver o processo do parto, medo de não ser uma boa mãe para dois filhos, medo de não dar conta. Mas ali, naquela cama, com Léo me beijando e acariciando meus cabelos, o medo se dissipou.

— Eu quero que o Lucca tenha irmãos, Helena. Que cresçam juntos, que sejam companheiros, que se respeitem mutuamente — ele sussurrou em meu ouvido, a voz rouca, cheia de emoção. — Eu sempre quis ter um irmão, alguém para desbravar a vida junto. E eu quero proporcionar isso ao nosso filho.

— Eu não sei, Léo. É tão cedo. E se eu não for uma boa mãe para dois? — eu perguntei, a voz trêmula, o medo me invadindo.

— Você é a melhor mãe que o Lucca poderia ter, Helena. E vai ser a melhor mãe para todos os nossos filhos. A sua força, a sua determinação, me fazem querer ter uma família grande com você.

Resolvemos que teríamos outro filho. A decisão, que antes me parecia assustadora, agora me enchia de alegria.

Léo
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