Violeta

O desespero não permitiu que o sono invadisse meus olhos, e eu pudesse acompanhar Ítalo no seu sono profundo. Com pesar, levantei da cama, sentindo a água gelada, junto ao frio amenizar toda a tensão que meu corpo sentia. Vesti uma roupa esportiva, sentindo meu coração pesar feito âncora em alto mar, tentando se sustentar para não ser levado por ondas gigantes.

Nunca senti meu coração tão pequeno, mas não poderia arriscar a vida de Pietro, ele era o meu bem mais precioso, e as coisas que faria a seguir não me davam a garantia de sair ilesa, eu e as pessoas que me acompanhariam.

Toda ação gera uma reação, e eu deveria saber disso a partir do momento que deixei Bexley me levar naquele carro. Não me arrisquei em acordar Ítalo; ele estava visivelmente em um profundo sono, seu peito largo e nu diziam isso, era um compasso que ele nunca quebrava, uma chance em um milhão para os inimigos dele.

O mafioso era sempre tão centrado, o que me faz pensar se ele realmente se im