Violeta
Virei para Italo sorrindo no quarto de Pietro. Eram 4 da tarde, e ainda não o tinha visto. Éramos noivos, e logo marido e mulher.
Mal podia esperar para contar à minha mãe. Manu, na verdade, me preocupava. Não sabia até que ponto ela poderia estragar tudo, esperava que encontrasse verdadeiros amores por Dimitri. Talvez tudo pudesse acabar bem para todos nós, eu me apegava a isso.
Ao me virar para Italo, o meu sorriso desfez ao ver o seu estado. A sua camisa estava aberta, revelando botões arrancados.
Um alerta soou atrás de mim. Lembrei-me de que estava em um harém, e que ele já consumia não apenas a comida das cozinheiras, e que as faxineiras também haviam limpado mais do que a sua cama. Como se tivesse vida própria, as palavras vieram dos meus lábios.
O olhar embriagado dele não me preocupava tanto quanto o estado das suas roupas, que podia ser um estado pós-sexo.
— Esteve com alguém? — O sorriso que ele deu não foi reconfortante. Os seus olhos estavam lev