Mundo de ficçãoIniciar sessãoO carro preto deslizou até a marquise de vidro da Ferraro Corporation com a precisão de um relógio suíço. Assim que a porta traseira se abriu, Lucca pisou na calçada de mármore claro com a segurança habitual. Os ombros alinhados, o queixo levemente erguido, e o olhar de quem comanda e já está três passos à frente de qualquer acontecimento.
Vestia um terno de lã fria preto, de corte italiano, que abraçava o tórax e caía reto sobre as pernas longas, a gravata de seda, azul profunda com um brilho discreto, cortava o branco impecável da camisa. Os punhos traziam abotoaduras retangulares de platina, minimalistas, e no pulso esquerdo reluzia o relógio que herdou do avô, uma peça clássica que marcava mais do que horas: marcava uma linhagem.







