Mundo ficciónIniciar sesiónO amanhecer não ousava tocar o castelo de Draven.
O céu ainda estava pesado, encoberto por nuvens cinzentas e fumaça, e o vento trazia o cheiro metálico do sangue misturado à fuligem. O silêncio que se seguiu à batalha era quase irreal — como se o mundo inteiro prendesse o fôlego, temendo despertar o que ainda dormia entre as ruínas.Céline estava de joelhos, o corpo de Auren apoiado em seu colo.Ele não se movia, mas o calor intenso que emanava da pele dele indicava que ainda havia vida — selvagem, pulsante, lutando por um espaço dentro do caos. As feridas eram profundas; marcas de garras, cortes abertos e manchas escuras no peito denunciavam a violência do combate.Ela pressionou um pano contra um dos ferimentos, sem saber se ajudava ou apenas tentava segurar o inevitável.— Fica comigo... — sussurrou, repetindo as palavras que ele mal conseguira dizer antes de desmaiar. — Só mais um pouco, Auren.Do lado de fora, um som metálico ecoou.






