O sol banhava as cortinas com uma luz suave quando Auren abriu os olhos. Céline ainda dormia ao seu lado, o corpo aninhado no dele, e por um momento ele permitiu que o calor daquela cena preenchesse seu peito. Mas o dever o chamava — sempre chamava.
Ele começou a se mover para sair da cama, mas Céline, sonolenta e sorrindo, ergueu a mão e o puxou de volta para junto dela.— Fica um pouco mais — murmurou, a voz macia, e o beijou.O toque dela, ainda que breve, reacendeu o desejo que nunca se apagava entre eles. Ele retribuiu o beijo, roçando os lábios nos dela com firmeza antes de se afastar, relutante.— Preciso começar o dia — disse, a voz rouca, ainda dominada pela intimidade do momento.Ela sorriu preguiçosamente, e em seus olhos havia um brilho de cumplicidade. Ele se ergueu da cama e foi até o banho. Céline não demorou a segui-lo, enrolada em um lençol que deixava os ombros expostos.Enquanto a água quente escorr