O homem que a sequestrou conhecia cada pedra e sombra do castelo. Já era metade da manhã quando ele deslizou pelos corredores secretos, usando portas disfarçadas que só aqueles de sangue antigo conheciam. Céline, ainda confusa e assustada, sem saber o que fazer.
Ele a conduziu por escadas estreitas, descendo até um túnel de pedra úmida, onde o ar cheirava a terra e musgo. Cada passo ecoava nos ouvidos de Céline como o bater de um coração apavorado. Quando chegaram a uma porta oculta nos fundos do castelo, o homem a empurrou para fora, o sol já alto iluminando as árvores e os muros do pátio externo.Um carro preto os esperava, motor ligado e janelas escurecidas. O homem abriu a porta traseira e a empurrou para dentro sem uma palavra. Céline sentiu o cheiro de couro e fumaça quando a porta se fechou, abafando o som do castelo que ficava para trás.O homem entrou no carro ao lado dela, o olhar fixo e impassível. O motorista arrancou silenciosamente, gui