EROS
Acordo na manhã seguinte e estou deitado em uma cama de solteiro, em um quarto pequeno e simples, sentindo a claridade da janela em meus olhos.
A última coisa que lembro é de ter conversado com Chiara por mensagem e de mais algumas doses de Ouzo e whisky que tomei depois.
— Onde estou? — Me sento na cama com a cabeça latejando de dor. — Merda! — aperto as têmporas com os meus dedos.
Olho em volta, mas não reconheço o local.
Abro a porta e, por sorte, está destrancada.
Ando alguns passos pelo corredor e logo reconheço o bar do Achilles.
O estabelecimento está vazio, as cadeiras estão por cima das mesas e tem um bilhete no balcão que diz:
“Saia pelos fundos e deixe a chave do cadeado embaixo da caçamba de lixo.
Você me deve cinquenta e sete euros.”
Deixo uma cédula de cem euros no balcão, pego um copo, abro a torneira e encho, tomando de uma vez só. Em seguida, saio do pub, fecha o cadeado e deixo a chave embaixo da caçamba, como Achilles falou.
Pego um táxi e vou para casa. Far