A cidade estava livre do BREU, mas não intacta.
Haviam prédios desabados, praças despedaçadas, e famílias tentando reencontrar seus caminhos. O silêncio agora era outro — não de medo, mas de reconstrução.
Kaori, ainda sentindo o calor do dragão em sua alma, voava pelos céus apagando focos de treva que resistiam nas bordas da floresta. Noah, com o livro reconstituído pela magia da lágrima, ajudava a reverter encantamentos lançados nos tempos sombrios.
Eles não eram mais apenas crianças. Tinham se tornado sementes de algo novo.
E onde antes havia cinzas, começaram a brotar flores de esperança — literalmente. No coração da cidade, nasceram plantas douradas, alimentadas pela luz que Kaori e Noah deixavam por onde passavam.
Mas algo os inquietava.
Nos sonhos, Kaori via o BREU murmurando nas sombras. E Noah, ao tocar algumas páginas do livro, via palavras riscadas por uma tinta escura... como se algo antigo ainda tentasse se comunicar.
Na floresta, um ser os observava. Um velho druida de ol