Andréia
Assim que o avião pousou em Itajubá, senti meu coração acelerar. Era como se cada batida anunciasse: agora é real. Descemos juntos, e quando saímos do aeroporto, lá estava o carro esperando por nós. Gustavo me abraçou pela cintura, cúmplice, como quem dizia que tudo estava sob controle.
O caminho até a casa foi cheio de expectativa. Minhas irmãs não paravam de comentar, rindo e sonhando em voz alta. Minha mãe olhava pela janela em silêncio, absorvendo cada detalhe, até que finalmente chegamos.
Quando o portão se abriu, vi os olhos dela se encherem de lágrimas. A casa era enorme, um verdadeiro sonho: fachada imponente, jardim florido e uma piscina azul que brilhava sob o sol.
— Meu Deus… mamãe murmurou, levando a mão ao rosto. — Nunca imaginei morar em um lugar assim.
Eu a abracei com força, sentindo o peito aquecer.
— Mãe, você merece tudo isso. Cada sacrifício, cada esforço… hoje estamos aqui por você também.
Minhas irmãs, por outro lado, explodiram em pura alegria. La