Mesmo envergonhada, me aproximei dele, e ele me puxou para seus braços. Minha barriga até dificultava um pouco, mas não foi o suficiente para nos impedir.
Nossos passos desajeitados e risos espontâneos logo atraíram olhares curiosos das pessoas ao redor, mas não nos importamos. Era como se estivéssemos em nossa própria bolha de felicidade, alheios a tudo e a todos. Eu estava, de fato, verdadeiramente feliz.
— Sei que pode parecer rápido demais, mas… se eu te pedisse para ficar comigo essa noite… você ficaria? — perguntou, me olhando com certa ansiedade nos olhos.
— Eu realmente sinto que tudo entre a gente está acontecendo de forma muito intensa, Théo. — Confessei, olhando nos olhos dele. — E, para ser honesta, isso está me assustando… esse sentimento que só cresce dentro de mim. — Respirei fundo, deixando claro o que me afligia. — Eu só… não quero me magoar.
— Não é essa a minha intenção, bebê. Eu jamais te magoaria, muito menos de propósito. Eu sei que você carrega feridas… sei que