A noite caiu sobre a cidade, mas no apartamento de Isabella, a luz parecia ter voltado a brilhar. A presença de Benjamin, com sua energia infantil e risadas fáceis, era um bálsamo para a dor que ainda pairava no ar. Estavam os dois no tapete da sala, montando um castelo de blocos, quando o celular dela tocou. Ao ver o nome "Pãozinho de Mel" na tela, um sorriso involuntário surgiu em seus lábios.
— Oi — atendeu ela, a voz suave.
— Oi meu amor. Estou atrapalhando? — A voz dele era quente, um refúgio em si mesma.
— Não, de forma alguma. Benja e eu estamos em uma competição acirrada de arquitetura de blocos.
Oscar riu do outro lado da linha.
— Parece sério. Mas eu queria saber se vocês dois aceitariam uma proposta de trégua para jantar comigo. Pensei em um lugar legal, com uma comida que o campeão aí vai adorar. Para ele se distrair um pouco, e você também.
Isabella olhou para o filho, que a encarava com olhos curiosos. A ideia de sair, de respirar outros ares, pareceu