Quatro Anos Depois
A vida na Fazenda Santo Antônio seguia seu curso, e Maria nunca se sentira tão em paz. Clara, agora com cinco anos, era a alma da casa. Sua energia e curiosidade enchiam cada canto do lugar.
Naquela manhã, Maria observava a menina correr pelo gramado, descalça, enquanto Luís tentava convencê-la a usar as botas.
— Se você continuar correndo assim, vai acabar pisando em um espinho, sabia? Alertou ele, cruzando os braços.
Clara parou e olhou para os próprios pés sujos de terra.
— Mas, tio Luís, eu gosto de sentir a grama!
Luís suspirou, derrotado, enquanto Alfredo ria da cena.
— Acho que essa você perdeu, rapaz.
Maria apenas observava a cena com um sorriso no rosto. Hilda, ao seu lado, segurava uma xícara de chá e balançava a cabeça.
— Essa menina vai dar trabalho quando crescer.
— E muita alegria. Completou Maria.
O dia começou como qualquer outro:
O café da manhã em família, tarefas na fazenda e momentos de brincadeiras entre Clara e os animais.
Mas a t