Luara
Áustria. A simples menção daquele país já agitava um turbilhão de sentimentos dentro de mim, animação pela aventura, um frio na barriga pelo desconhecido. Eros tinha sido categórico, iríamos sozinhos, não queria arriscar levar nenhum vampiro da brigada, deixando nossa proteção vulnerável.
— Você e ele sozinhos por vários dias... — Adrian murmurou, a voz carregada de uma preocupação que eu conhecia bem.
— Temos uma ligação, Adrian. Somos os escolhidos — tentei tranquilizá-lo, embora uma ponta de incerteza me cutucasse por dentro.
— Esse conde te quer, Luara.
— Ficou louco? Eros nunca se envolveria com uma humana.
— Eu vejo como ele te olha.
— Olhar de raiva, é óbvio que ele não queria passar tanto tempo com uma humana irritante como eu.
— Não é raiva o que vejo em seus olhos.
— Talvez não... Acho que ele aprendeu a gostar de mim, no fim das contas.
— É exatamente isso que me preocupa, ele gostar de você.
— Não é esse tipo de gostar. Ele só aprendeu a convive