Luara
Gritei com toda a força que meus pulmões conseguiam reunir, mas o silêncio ecoou pela sala. Tentei, com um esforço desesperado, replicar os movimentos que haviam arremessado os vampiros contra a parede, mas meus braços permaneceram pesados e inertes.
— Parece que seus talentos não se manifestaram desta vez — o conde observou, seu tom carregado de uma curiosidade fria e analítica.
— Não entendo — murmurei, a frustração como um nó apertado em minha garganta.
— Isso foi um teste, Luara. E eu estava correto em minhas suspeitas. Fascinante.
— Como assim, um teste?
— Kalíope formulou uma hipótese interessante, sugerindo que sua ira era o catalisador de suas habilidades incomuns. Contudo, minhas observações apontam para algo mais seletivo. Algo em você ativa e desativa essa força singular. Nossa prioridade agora é isolar esse gatilho.
— Eu não tenho um interruptor!
— Talvez tenha, basta saber oque é.
— Então aquele meu acesso de fúria foi apenas uma experiência para você me pr