Luara
Cheguei em casa sentindo uma alegria genuína, algo que não experimentava há tempos. Minhas amigas, Frida e Maya, e minha mãe já estavam lá, visivelmente ansiosas.
— Filha, graças a Deus. Eu já estava quase invadindo o castelo — minha mãe exclamou, correndo para me abraçar.
— Tivemos que segurar sua mãe — Frida comentou, rindo.
— O que vocês estão fazendo aqui, meninas? — eu perguntei, surpresa com a reunião.
— Sua mãe nos ligou. Ela queria que estivéssemos aqui quando você chegasse — Frida explicou, um tom de preocupação em sua voz. — Achamos que você voltaria arrasada com mais uma recusa do conde.
— Ela não parece arrasada — Maya observou, o olhar atento.
— Você saiu daqui como uma louca. Você enfrentou o conde, Luara? — minha mãe perguntou, sua voz carregada de preocupação e repreensão.
— Lógico que não. Ela não sairia viva de lá se tivesse confrontado o soberano — minha irmã disse.
Eu havia decidido não contar a ninguém sobre o confronto, mas a necessidade de esfregar na car